O apadrinhamento afetivo é um programa que busca ampliar a rede afetiva de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional, sobretudo aqueles que tenham poucas chances de retorno familiar ou de colocação em família substituta
Viewing entries tagged
apadrinhamento afetivo
O apadrinhamento afetivo é um programa que busca ampliar a rede afetiva de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional, sobretudo aqueles que tenham poucas chances de retorno familiar ou de colocação em família substituta
O programa de Apadrinhamento Afetivo do Instituto Fazendo História, apoiado pelo CONDECA (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente), realizou de novembro de 2019 a janeiro de 2021, a multiplicação de sua metodologia em 3 regiões do estado de São Paulo: Vale do Paraíba (municípios de São José dos Campos e Jacareí), Várzea Paulista (municípios de Campo Limpo Paulista, Francisco Morato e Várzea Paulista) e Presidente Prudente (municípios de Pirapozinho e Presidente Prudente).
O texto a seguir é uma troca de mensagens do grupo Acolhimento em Rede , grupo de e-mails que reúne profissionais de vários estados do Brasil e das mais diversas formações e funções na rede de proteção à criança e ao adolescente.
“Boa tarde, gostaria de saber se receberam alguma orientação ou resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) dizendo que os adolescentes que estão em programa de apadrinhamento afetivo deveriam ou poderiam permanecer na casa dos padrinhos durante a fase de afastamento social para evitar a propagação do COVID-19". Essa mensagem, enviada pela psicóloga Mônica Galhardo, deu abertura à discussão no grupo acolhimento em rede, sobre o tema "Orientações CNJ".
Para aquelas crianças e adolescentes que vivem em serviços de acolhimento e têm poucas chances de voltar para casa, ou mesmo de serem adotadas, o apadrinhamento afetivo é uma forma de facilitar a construção de vínculos com pessoas da comunidade que se comprometem a ser seus padrinhos afetivos. Mas, afinal, qual a função de um padrinho ou madrinha?
Para celebrar os apadrinhamentos que se iniciaram mais recentemente, realizamos encontros bem especiais no Parque da Água Branca, em São Paulo. No formato de “sarais”, as histórias das novas relações de apadrinhamento foram compartilhadas de formas muito variadas, não faltando emoção para todos os envolvidos.
Reiterando um de seus valores mais importantes, o de compartilhar conhecimento, o Fazendo História sistematizou e lançou o guia de implementação do Apadrinhamento Afetivo. Para garantir amplo acesso ao conhecimento organizado, foram realizados 10 seminários para equipes técnicas de 10 Varas de Infância e Juventude …
Aconteceu na segunda feira, dia 13 de novembro, no Fórum da Lapa, o 5º Seminário de Formação sobre Apadrinhamento Afetivo, realizado pelo Instituto Fazendo História, em parceria com o Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio do apoio da Fundação Salvador Arena...
A palavra é "simples". O Carlos é uma criança simples: enquanto eu penso em passeios, para ele andar pelas ruas observando os prédios e árvores já é um barato...
Reiterando um de seus valores mais importantes, o de compartilhar conhecimento, o Instituto Fazendo História sistematiza e lança mais uma metodologia de trabalho: o Apadrinhamento Afetivo...
Desde pequenos e ao longo do nosso desenvolvimento vivemos e convivemos com diversos estilos e organizações familiares...
Conversar, circular pela cidade, curtir um cinema ou estudar...
No dia 25 de março de 2017 foi realizada a oficina “Convivência Comunitária: Apadrinhamento Afetivo e Outras Possibilidades”...
Os servidores do Poder Judiciário de todo país que trabalham com crianças em situação de acolhimento poderão receber treinamento pelo “Programa de formação para os núcleos de preparação para adoção e apadrinhamento afetivo”.
O projeto é da Organização Não-Governamental (ONG) Aconchego, em parceria com a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e oferece curso gratuito à distância, em 80 horas, no período de 5 de abril a 31 de maio.
A iniciativa é para aprimorar os conceitos, as diretrizes e a metodologia sobre a preparação para adoção e apadrinhamento afetivo com orientações para a condução de grupos de preparação de adotantes, padrinhos, madrinhas, crianças e adolescentes cadastrados para adoção ou incluídos no Programa de Apadrinhamento Afetivo.
A psicóloga Maria da Penha Oliveira, coordenadora do programa de apadrinhamento afetivo da ONG Aconchego, disse que muitas comarcas de Justiça não fazem essa preparação de modo adequado ou de modo que promova a reflexão de desejos e da motivação, desmistificando mitos e preconceitos, trabalhando a criança idealizada, entre outros temas.
“Temos conhecimento de que algumas comarcas fazem apenas uma palestra informativa, que para nós pode resultar no maior de todos os males para a criança, que é sua devolução”, diz Penha.
Para Penha de Oliveira, a replicação da metodologia de formação em todo o Brasil possibilita que os profissionais falem a mesma linguagem nessa preparação. “É um fator importante, se pensarmos que, com o Cadastro Nacional da Adoção, os pretendentes podem adotar crianças de outra região que não a sua”, diz.
De acordo com dados do Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA), da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estão acolhidas mais de 46 mil crianças com idade entre 0 e 17 anos. Dessas, conforme os dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), 7.201 estão para adoção e as demais em processo de destituição familiar ou em tentativa de reintegração.
Existem no Brasil 3.987 entidades acolhedoras credenciadas junto ao Judiciário.
Apadrinhamento afetivo – O apadrinhamento afetivo é um programa voltado para crianças e adolescentes que vivem em situação de acolhimento ou em famílias acolhedoras, no sentido de promover vínculos afetivos seguros e duradouros entre eles e pessoas da comunidade que se dispõem a ser padrinhos e madrinhas. O padrinho ou a madrinha se torna uma referência na vida da criança, mas não recebe a guarda, pois o guardião continua sendo a instituição de acolhimento. Os padrinhos podem visitar a criança e, mediante autorização e supervisão, realizar passeios e até mesmo viagens com as crianças.
Melhorias no cadastro – Ao assumir a Corregedoria Nacional de Justiça, o ministro João Otávio Noronha determinou que fosse realizado, por um grupo de trabalho, um levantamento das condições do sistema, identificação dos principais problemas e posterior reformulação do cadastro. Além do CNA, o grupo – instalado pela Portaria n. 36/2016 (http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3226) – também vai avaliar possíveis mudanças relativas ao Cadastro Nacional de Adolescentes em Conflito com a Lei e propor melhorias. Ao longo do ano, a Corregedoria vai promover workshops em diversas regiões do Brasil com todo o sistema de Justiça para debater alterações no cadastro.
As inscrições podem ser feitas aqui.
(Fonte: Conselho Nacional de Justiça)
O Instituto Fazendo História iniciou esse semestre a 2a edição do programa Apadrinhamento Afetivo. Até o final do ano, teremos novos padrinhos e madrinhas convivendo com mais de 30 crianças e adolescentes!
Os voluntários estão participando ativamente do processo de formação com a equipe do Instituto. São encontros realizados por meio de dinâmicas, conversas, filmes, histórias, experiências lúdicas e trocas. Além desses, temos 3 encontros de contato e interação com as crianças e adolescentes. Estão todos muito animados e empenhados.
O padrinho ou madrinha, constrói e mantém um vínculo afetivo, saudável e duradouro com a criança ou adolescente, permeado pelo carinho e pelo cuidado que contribuem com seu desenvolvimento integral e construção de autonomia.
“Estar nessa formação me fez aprender que o amor e o afeto constroem pontes e, sendo padrinho afetivo, eu pretendo me tornar uma pessoa melhor”, comentou Almiro Nunes, padrinho em processo de formação.
O programa de Apadrinhamento Afetivo comemora suas primeiras conquistas! Buscando proporcionar a construção e manutenção de vínculos afetivos individualizados e duradouros para crianças e adolescentes com previsão de longa permanência em acolhimento institucional, o Instituto Fazendo História deu início ao programa em 2015, em parceria com a Vara Central da Infância e da Juventude e três serviços de acolhimento participantes e com financiamento da empresa Harley Davidson.
O Instituto Fazendo História realizou a qualificação e seleção dos padrinhos e madrinhas e a preparação das crianças e adolescentes participantes. A convivência entre adultos e crianças acontece desde o final de 2015, inicialmente em grupos e dentro do espaço do abrigo. Uma vez que os núcleos de apadrinhamento foram estabelecidos, a convivência passou a ser individualizada e a acontecer também fora do abrigo. Relações de afeto, respeito e amizade foram pouco a pouco sendo construídas. Depois de toda esta primeira etapa, nada mais justo que uma festa para comemorar o apadrinhamento e os diferentes encontros que o projeto proporcionou!
A comemoração aconteceu no dia 27 de fevereiro de 2016 e reuniu 24 padrinhos e madrinhas, 19 afilhados e afilhadas, além das equipes técnicas dos serviços de acolhimento, representantes da Vara Central da Infância e da Juventude e a equipe do projeto. Foi uma manhã deliciosa na praça Victor Civita, cheia de brincadeiras, livros e lanchinhos. Houve também um pequeno sarau em que cada núcleo fez uma apresentação: de dança, música, mímica, leitura de poesia... Como símbolo da forte relação que está sendo construída entre padrinhos, madrinhas e as crianças e adolescentes, um relicário com a foto do núcleo foi oferecido a cada participante do projeto. Um momento emocionante, que ficará guardado na memória de todos!
E o projeto não para por aí! Os vínculos seguem sendo construídos, bem como as possibilidades de novos e surpreendentes encontros no Apadrinhamento Afetivo!